• A partilha de produtos turísticos comuns com os países fronteiriços, bem como a extensão de destinos em áreas regionais, são oportunidades para aumentar os mercados existentes e levar a novos mercados turísticos, nas regiões dos Grandes Lagos, da SADC e da COMESA e da CEEAC, das quais a região. A RDC faz parte.
• A RDC vive um fluxo migratório crescente, dominado por jovens (mais de 60% da população e classe média), pela diáspora congolesa, bem como por visitantes internacionais do mundo dos negócios e da cultura.

4. Conquistas

• Processo de restauração da paz em fase final;
• Renovação dos jardins botânicos e zoológicos de Kinshasa através da Parceria Público-Privada;
• Obras de modernização em 4 aeroportos principais de Kinshasa, Lubumbashi, Goma e Kisangani;
• Apoio à aprovação de cerca de uma centena de projetos de investimento turístico, incluindo 85 projetos hoteleiros;
• Reforço da capacidade de acolhimento com a reabilitação e modernização de alguns hotéis patrimoniais congoleses através da parceria Público-Privada incluindo os 3 hotéis de 5 estrelas (Grand Hôtel Kinshasa e Fleuve Congo Hôtel em Kinshasa; Grand Karavia Hôtel em Lubumbashi);
• Criação de uma companhia aérea nacional;
• A redução para quatro do número de serviços do Estado a operar nos postos fronteiriços (Direcção Geral de Migração, Serviço de Higiene, Gabinete de Controlo Congolês e Direcção Geral de Alfândegas e Impostos Especiais);
• Abertura do país a grandes eventos e outros encontros internacionais (fóruns, congressos, desportos, conferências, etc.);
• Reabilitação e construção de locais históricos e criação de espaços públicos de lazer.

5. Perspectivas

Durante 2013, a RDC reviu o seu plano director projectado para 15 anos com os objectivos de atingir 1.146.962 turistas internacionais e receitas de 17.300.000,00 dólares estimados em 10% do valor do PIB congolês em 2012.

Para gerar estes fluxos, estão em causa as seguintes áreas de intervenção:

• Promoção e preservação de espécies animais emblemáticas: reabilitação de parques nacionais, criação de nichos ecológicos, reabilitação de vias de acesso;
• Promoção do Turismo Verde: Conservação Ambiental;
• Desenvolvimento de reservas e sítios naturais: Criação de locais de lazer, parques de diversão;
• Oferta em Transporte Turístico (aéreo, rodoviário, fluvial e lacustre);
• Criação de locais de alojamento: criação de hotéis e infra-estruturas de recepção e animação turística na perspectiva da descentralização, as novas províncias necessitarão de criar hotéis de alto padrão;
• Criação de agência de turismo e serviços de escritório;
• Apoio à formação e promoção do Turismo (Guia, montagem de site, agência de turismo online, concepção e produção de materiais promocionais).

Os projetos de investimento direcionados enquadram-se no âmbito de parcerias público-privadas e requerem estudos de viabilidade.