Não há dúvida de que a República Democrática do Congo inaugurou nos últimos anos uma nova era a nível político, graças à qual a esperança de um arranque do tecido económico é agora possível para melhorar gradualmente a situação social da população.
Com efeito, desde a sua independência em 30 de Junho de 1960, a RD Congo tem sido confrontada com crises políticas recorrentes, uma das causas fundamentais das quais foi a contestação da legitimidade das instituições e dos seus líderes.
Este protesto assumiu particular significado com as guerras que dilaceraram o país entre 1996 e 2003.
Com vista a encontrar soluções adequadas para esta crise crónica, a Constituição de 18 de Fevereiro de 2006 foi promulgada após o acordo global e inclusivo assinado em Pretória em 17 de Dezembro de 2002.
Após a promulgação da referida Constituição, a RDC viveu 3 ciclos eleitorais em 2006, 2011 e 2018.
As eleições de 2018 têm a particularidade de resultarem na alternância no topo do Estado com a vitória de Sua Excelência o Sr. Felix Antoine TSHISEKEDI TSHILOMBO, eleito Presidente da República Democrática do Congo no final das eleições democráticas e documentos transparentes de 30 de dezembro de 2018
Esta vitória foi consagrada pela transferência pacífica e civilizada de poder em 24 de janeiro de 2019 entre o Presidente cessante Joseph KABILA e o Presidente entrante Felix Antoine TSHISEKEDI TSHILOMBO.
Esta mudança democrática constitui a primeira na sub-região da África Central. Este é um sinal forte para o estabelecimento do Estado de direito na RD Congo; compromisso de atrair investimentos internacionais e incentivar investimentos nacionais